Prémios e Movimentos
PEN Clube 1993Alguns Poemas
Biografia
Videos
Livros
Poeta e tradutor.
Concluiu em 1955 o curso do extinto Instituto Comercial de Lisboa e ingressou no ensino secundário, que abandonou para trabalhar em diversas empresas. Vindo das revistas dos anos cinquenta, nomeadamente da Árvore e da Cassiopeia, de que foi co-director, colaborou também em Sísifo, Eros, Cadernos do Meio-Dia, entre outras. De 1963 a 1969, fez parte da redacção da revista O Tempo e o Modo.
Publicou crítica literária em jornais e revistas, designadamente na Colóquio-Letras e na Brotéria. Mas só nos finais dos anos setenta José Bento deu a público duas plaquettes, Sequência de Bilbau e In Memoriam, onde continua o verso livre dos seus primeiros textos mais representativos, o qual se aproxima, pela amplidão e pela disciplina a que se sujeita, do versículo bíblico ou da leitura que dele faz um Claudel.
Cruza-se, assim, a sua poesia, cujo carácter meditativo ou religioso num sentido amplo está em perfeita consonância com o verso escolhido, por via do discursivismo em que inequivocamente aposta, com a que, na década de setenta, procura alternativas válidas para a tendência antidiscursivista dominante nos anos sessenta. Pela sua importante actividade de tradutor de poesia de língua castelhana, que atingiu notável prestígio, tem sido de alguma forma tocado, na própria produção poética, pelo trato íntimo que essa actividade proporciona.
Traduziu, nomeadamente, Poesias Completas de San Juan de la Cruz e de Fray Luis de León, Coplas de Jorge Manrique, Rimas de Bécquer, antologias de Garcilaso de la Vega, Santa Teresa de Jesús, Quevedo, M. Machado, A. Machado, J. R. Jiménez, Vicente Aleixandre, Lorca, Cernuda, Miguel Hernández, A. Crespo, Gil de Biedma, Francisco Brines, J. A. Ramos Sucre, Vallejo, Neruda; uma Antologia da Poesia Espanhola do «Siglo de Oro» (dois tomos: Renascimento e Barroco), uma Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea (desde Unamuno aos «novisimos»), uma Antologia de Poesia Espanhola de Tipo Tradicional, etc. Traduziu também prosa do espanhol: La Celestina, de Fernando de Rojas, livros de Unamuno, Juan Ramón Jiménez, Ortega y Gasset, Jorge Luis Borges, María Zambrano, J. M. Arguedas, Octavio Paz, Ignacio Martínez de Pisón, etc., e, no âmbito do teatro, Calderón de la Barca, Valle-Inclán, Federico Garcia Lorca.
É também autor de livros de contabilidade.
A Silabário, livro que reune quase toda a sua obra poética, incluindo alguns inéditos, foram atribuídos o Prémio D. Dinis da Casa de Mateus e o do Pen Clube; à sua tradução da Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea foi atribuído o Prémio de Tradução do Pen Clube.
Foi condecorado pelo rei de Espanha em 1990 e pelo presidente da República Portuguesa em 1992.
Concluiu em 1955 o curso do extinto Instituto Comercial de Lisboa e ingressou no ensino secundário, que abandonou para trabalhar em diversas empresas. Vindo das revistas dos anos cinquenta, nomeadamente da Árvore e da Cassiopeia, de que foi co-director, colaborou também em Sísifo, Eros, Cadernos do Meio-Dia, entre outras. De 1963 a 1969, fez parte da redacção da revista O Tempo e o Modo.
Publicou crítica literária em jornais e revistas, designadamente na Colóquio-Letras e na Brotéria. Mas só nos finais dos anos setenta José Bento deu a público duas plaquettes, Sequência de Bilbau e In Memoriam, onde continua o verso livre dos seus primeiros textos mais representativos, o qual se aproxima, pela amplidão e pela disciplina a que se sujeita, do versículo bíblico ou da leitura que dele faz um Claudel.
Cruza-se, assim, a sua poesia, cujo carácter meditativo ou religioso num sentido amplo está em perfeita consonância com o verso escolhido, por via do discursivismo em que inequivocamente aposta, com a que, na década de setenta, procura alternativas válidas para a tendência antidiscursivista dominante nos anos sessenta. Pela sua importante actividade de tradutor de poesia de língua castelhana, que atingiu notável prestígio, tem sido de alguma forma tocado, na própria produção poética, pelo trato íntimo que essa actividade proporciona.
Traduziu, nomeadamente, Poesias Completas de San Juan de la Cruz e de Fray Luis de León, Coplas de Jorge Manrique, Rimas de Bécquer, antologias de Garcilaso de la Vega, Santa Teresa de Jesús, Quevedo, M. Machado, A. Machado, J. R. Jiménez, Vicente Aleixandre, Lorca, Cernuda, Miguel Hernández, A. Crespo, Gil de Biedma, Francisco Brines, J. A. Ramos Sucre, Vallejo, Neruda; uma Antologia da Poesia Espanhola do «Siglo de Oro» (dois tomos: Renascimento e Barroco), uma Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea (desde Unamuno aos «novisimos»), uma Antologia de Poesia Espanhola de Tipo Tradicional, etc. Traduziu também prosa do espanhol: La Celestina, de Fernando de Rojas, livros de Unamuno, Juan Ramón Jiménez, Ortega y Gasset, Jorge Luis Borges, María Zambrano, J. M. Arguedas, Octavio Paz, Ignacio Martínez de Pisón, etc., e, no âmbito do teatro, Calderón de la Barca, Valle-Inclán, Federico Garcia Lorca.
É também autor de livros de contabilidade.
A Silabário, livro que reune quase toda a sua obra poética, incluindo alguns inéditos, foram atribuídos o Prémio D. Dinis da Casa de Mateus e o do Pen Clube; à sua tradução da Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea foi atribuído o Prémio de Tradução do Pen Clube.
Foi condecorado pelo rei de Espanha em 1990 e pelo presidente da República Portuguesa em 1992.