Olegário Mariano
Olegário Mariano Carneiro da Cunha foi um poeta, político e diplomata brasileiro.
1889-03-24 Recife PE
1958-11-28 Rio de Janeiro
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Alguns Poemas
Biografia
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Livros
Olegário Mariano (Recife PE, 1889 - Rio de Janeiro RJ, 1958) estudou no Ginásio Pio-Americano, no Rio de Janeiro; concluiu o curso em 1904. Em 1910 tornou-se colaborador na revista Fon-Fon. Publicou seu primeiro livro de poesia, Visões de Moço, em 1906. Seguiram-se Angelus (1911), Evangelho da Sombra e do Silêncio (1911/1912), Últimas Cigarras (1915), Água Corrente (1918), Cidade Maravilhosa (1923), Castelos na Areia (1923), Ba-Ta-Clan (1924). Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1926. Entre 1924 e 1932, aproximadamente, publicou crônicas em verso, sob o pseudônimo de João da Avenida, nas revistas cariocas Careta e Para Todos. Escreveu as revistas teatrais Laranja da China e Brasil Maior em 1929 e 1930. Em 1933 elegeu-se deputado, e atuou como censor teatral. Foi delegado na Conferência Interacadêmica de Lisboa para o Acordo Ortográfico, realizada em Portugal, em 1945. Em 1953, trabalhou como embaixador do Brasil em Portugal. Sua obra poética inclui ainda os livros Cantigas de Encurtar Caminho (1949) e Toda Uma Vida de Poesia, entre outros. Produziu poemas parnasianos, canções populares e poesia infantil. Segundo o crítico Fernando Góes, "lírico incorrigível, como ele próprio confessou, seus versos, que falam quase sempre de amores tristes, que cantam a vida boêmia e melancólica das cigarras, que evocam aspectos do Rio, para onde se transferiu muito moço, são simples, correntios, puros, sem nenhum artifício de forma, sem nenhuma preocupação de escolas.".