Quando leio o não visto
Me revisto de Nada
Uma luz me ascende
Abre em mim
meus super poderes
entre eles...
Minha capa de vento
Que me dá...
Dom de voar
Confiança em saltar...
Soltar
Tem poemas que me espantam
Pulo do onde estou...
Rapidinho
Bato asas sem pensar nos riscos
Puro instinto...
Que amplia criando espaços
Salto confiante
Que o vento já me amparou
Ele me dá asas de imaginar
Seus braços feitos de vento...
Que Ele que aventa, me abraça
Me deu um sexto sentido
Tal qual boleia de balão mágico
Numa frase não revelada,
Nma ideia de poder que
não se descreve...
Nem se escreve com palavras
E que só o vento sabe qual é
O Som e o TOM
Quando ele lê...
Minha palavra que 'falta' vibrar
Ele me imã n'Ele
E me ampara
Igual a palavra SHaZan!
Ou apóstrofe
Que gruda no a com a
Que funde as
Num só que
É enganchado com crase
Isso quem pode é só o vento
No momento do meu espanto
Um gancho, abriu instantâneo
Sem precisar pensar
Abre pelo que 'Sinto'
Solta o sinto...
Diferente da razão
Que manda amarrar os sintos
E VENTO...
VENTO que é ATENTO
Me dá vida...
Me veste a tal capa
Que me da asas e quando vi
Já abri e saltei
Tudo por conta dos riscos
De se ler um poema distraído
Que quase craseia conSigo, meu eu
É...
Poema pode matar
Sumir com seu repouso
Por isso agradeço ao Vento...
Na verdade...
Eu AMO O VENTO
Desde o momento
do primeiro respiro
A palmada...
Nem liguei
Me enchi de vento
E gritei com a parteira
E o vento...
Ah o vento que avento
Quando vou ver...
Me soprou e passou
Já foi
Já fui
Levou prá longe de mim
Todo perigo...
E meu ufa!!!
Ele sente...
E volta pras coisas D'ELE
Que é feita de repouso
Suspenso no AR
Vou parar onde?
Pousarei numa linha...
De algum poema não lido
Quero de novo
Sentir o frio na barriga
Na minha Disney inVENTADA
De Vazios e Nadas