Patricia Macedo
…escrevo historias desde os meus sete anos e delicia-me isto... em cada poema contar uma historia por mim inventada.
1973-05-04 Lisboa
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Os desencontrados
Queria que fosse verdade durante um instante,
Que não houvesse consequências
E que só eu me lembrasse,
Do cheiro, do riso e das caricias.
Ventos que travam o folgo,
Folgo que amanhece á tua chegada,
Folhas de árvores que passam no meu rosto,
Coração que se apressa pela estrada.
Nossos corpos e mentes seriam verdes de experiência,
seria outro eu, seria outro tu,
Seria noutra vida, noutra época ou galáxia,
Diria que foi a memoria que inventou.
Ouvir e responder com um copo de vinho tinto,
ás tuas palavras que me fazem rir,
parar no teu olhar e no silêncio
imaginar o que nunca vai existir.
Que não houvesse consequências
E que só eu me lembrasse,
Do cheiro, do riso e das caricias.
Ventos que travam o folgo,
Folgo que amanhece á tua chegada,
Folhas de árvores que passam no meu rosto,
Coração que se apressa pela estrada.
Nossos corpos e mentes seriam verdes de experiência,
seria outro eu, seria outro tu,
Seria noutra vida, noutra época ou galáxia,
Diria que foi a memoria que inventou.
Ouvir e responder com um copo de vinho tinto,
ás tuas palavras que me fazem rir,
parar no teu olhar e no silêncio
imaginar o que nunca vai existir.
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