Momento
Da janela de visão contorcida, enquanto se enchem os lençóis.
No pensamento devastador!
A árvore embala as folhas, mas não saem do lugar. No contorno do céu sombrio, de ventos tenros e nuvens secas.
Nada mudou! O clamor da súplica, os versos da poesia, as ilações da solidão.
Estagnou no mundo que não passou!
A dor que preenche, até o vazio inabitável. Na escuridão da manhã, que segue o olhar marejado.
O poeta que carrega e deixa os versos em lágrimas.
No luar apagado em cortes e da luz longínqua que abarroa o cenário intenso.
Nos movimentos sinuosos inalterantes dos sentidos.
Ao som diáfono de um Neruda desconhecido, onde o corpo se aninha sem abrigo.
Em ópera do amor total, desfalece em prece inconstante.
No pensamento devastador!
A árvore embala as folhas, mas não saem do lugar. No contorno do céu sombrio, de ventos tenros e nuvens secas.
Nada mudou! O clamor da súplica, os versos da poesia, as ilações da solidão.
Estagnou no mundo que não passou!
A dor que preenche, até o vazio inabitável. Na escuridão da manhã, que segue o olhar marejado.
O poeta que carrega e deixa os versos em lágrimas.
No luar apagado em cortes e da luz longínqua que abarroa o cenário intenso.
Nos movimentos sinuosos inalterantes dos sentidos.
Ao som diáfono de um Neruda desconhecido, onde o corpo se aninha sem abrigo.
Em ópera do amor total, desfalece em prece inconstante.
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