Luís Delfino
Luís Delfino dos Santos foi um médico, político e poeta brasileiro. É considerado o segundo poeta mais importante de Santa Catarina, superado apenas por Cruz e Sousa.
1834-08-25 Desterro [Florianópolis] SC
1910-01-31 Rio de Janeiro, Brasil
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Prémios e Movimentos
ParnasianismoAlguns Poemas
Biografia
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Livros
Luiz Delfino (Desterro [Florianópolis] SC, 1834 - Rio de Janeiro RJ, 1910) concluiu, em 1857, curso na Academia Imperial de Medicina, no Rio de Janeiro; ao longo da vida, dedicou-se à medicina e à literatura. Já havia feito sua estréia literária, em 1852, com a publicação do conto O Órfão do Templo, na revista carioca Beija-Flor. Em 1859 tornou-se membro da Academia Filosófica, associação literária que reunia acadêmicos de Medicina e médicos. Entre 1861 e 1881 colaborou nos periódicos Revista Popular, Diário de Rio de Janeiro, A Estação e Gazetinha. O poema mais famoso de sua primeira fase poética, A Filha d´África, foi publicado em 1862, na Revista Popular. Em 1885, foi eleito o maior poeta vivo do Brasil, em concurso da revista A Semana. Foi colaborador, em 1886, da revista A Vida Moderna, e entre 1898 e 1904, dos periódicos simbolistas Vera-Cruz, A Meridional, Revista Contemporânea e Rosa-Cruz. Elegeu-se senador da República por Santa Catarina, em 1890, no Rio de Janeiro RJ. Em 1898 foi coroado Príncipe dos Poetas Brasileiros nos festejos comemorativos do primeiro aniversário da revista simbolista Vera-Cruz. Seus livros de poesia só foram editados postumamente; entre eles estão Algas e Musgos (1927), Íntimas e Aspásias (1935) e Imortalidades (1941). Os poemas de Luiz Delfino, segundo o crítico Péricles Eugênio da Silva Ramos, "ostentam caráter parnasiano, mas de um parnasianismo algo diverso do praticado pelos maiorais da corrente em nosso meio: é, com efeito, plástico e sonoro, por vezes até com complicações sinestésicas que poderiam dar-lhe laivos simbolistas.".
Ver também
Marcelo Ferreira de Menezes
Urram leões em torno, ao pé, na treva.
Eriça-lhes a terra urzes e cardos...
Mas ao seu lado... Adão inda tem Eva.
O verso final está incompleto. Abraço.
25/novembro/2019