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Leopoldo María Panero foi um poeta espanhol, nascido em Madri a 16 de junho de 1948, no seio de uma família importante dentro da cultura espanhola: seus pais, Leopoldo Panero (1909–1962) e Felicidad Blanc (1913–1990), eram escritores, assim como seus irmãos Juan Luis Panero (1942–2013) e Michi Panero (1951–2004).
Trecho de El desencanto (1976), documentário de Jaime Chavárri sobre a família Panero.
Panero é um dos mais importantes poetas espanhóis do pós-guerra. Estreou com o volume Por el camino de Swan (1968) e foi incluído na antologia Nueve novísimos poetas españoles, do crítico José María Castellet (1926-2014), sendo geralmente associado a esta geração. Há toda uma mitologia acerca do poeta (e sua família), que viveu entre instituições psiquiátricas a maior parte de sua vida, o que por vezes turva a compreensão de sua obra.
Publicou, entre outros, Así se fundó Carnaby Street (1970), Teoría (1973), Narciso en el acorde último de las flautas (1979), El que no ve (1980), Dioscuros (1982), El último hombre (1984), Heroína y otros poemas (1992), Piedra negra o del temblar (1992), Locos (1992), Guarida de un animal que no existe (1998), Teoría lautreamontiana del plagio (1999), Poemas del manicomio de Mondragón (1987) Suplicio en la cruz de la boca (2000), Me amarás cuando esté muerto (2001), Páginas de excremento o dolor sin dolor (2008), Cantos del frío (2011) e os mais recentes Poemas del pájaro y la oruga e Rosa enferma, ambos de 2014. Teve seu trabalho reunido em Poesía completa 2000-2010 (Visor, 2013).
--- Ricardo Domeneck