O Errante
Por um erro me fiz errante,
Mais errante que o erro do errado
Mil tropeços no meu passado,
Os infernantes constando
Dos meus retalhos.
Sem dúvida, com mágoas
Meu sorriso pichado.
Ó triste dor tão infinita:
Não me inflame agora
Não me deixe ser um errante,
O mesmo que ontem amava
Nas curvas de um delirante.
Um errado errante,
Um facínora
Um desamante.
Tantos sonhos refeitos,
Tantos tombos levados...
Viver numa clausura com incúria
Tamanha fera, qual a rua desabitada.
Nos degraus de uma ponte pitoresca?
Na esquina de um velho sobrado?...
Não importa
É um errado,
Um errante de sonhos mutilados
Pelo poder da censura
Mais errante que o erro do errado
Mil tropeços no meu passado,
Os infernantes constando
Dos meus retalhos.
Sem dúvida, com mágoas
Meu sorriso pichado.
Ó triste dor tão infinita:
Não me inflame agora
Não me deixe ser um errante,
O mesmo que ontem amava
Nas curvas de um delirante.
Um errado errante,
Um facínora
Um desamante.
Tantos sonhos refeitos,
Tantos tombos levados...
Viver numa clausura com incúria
Tamanha fera, qual a rua desabitada.
Nos degraus de uma ponte pitoresca?
Na esquina de um velho sobrado?...
Não importa
É um errado,
Um errante de sonhos mutilados
Pelo poder da censura
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