Nós
(à minha mãe, Inalda Maria de CarvalhoGóes)
Não somos um só.
Mas sabemos quem somos.
Com você, sei muito de mim.
Com você, encontrei comigo, e me vi,
enquanto olhava para você.
E nos encontramos.
Foi vivendo minha solidão,
que nos encontramos.
Ficamos sabendo quem realmente somos.
Nos conhecemos.
Conhecemos minha insegurança;
e sua fortaleza.
Conhecemos meu jeito infantil;
e sua maneira de tratar-me. Somente sua.
Conhecemos minha fragilidade;
e sua segurança.
Conhecemos minha mudez arrogante;
e seu grito de alerta.
Não somos um só,
mas, nos refletimos.
Você reflete-me o que sou,
o que fui,
o que posso vir a ser.
Somos um grupo.
Um grupo,
enquanto capazes de,
diferencialmente,
sermos nós mesmos,
sempre juntos.
Salvador, 26 de novembro de 1995
Não somos um só.
Mas sabemos quem somos.
Com você, sei muito de mim.
Com você, encontrei comigo, e me vi,
enquanto olhava para você.
E nos encontramos.
Foi vivendo minha solidão,
que nos encontramos.
Ficamos sabendo quem realmente somos.
Nos conhecemos.
Conhecemos minha insegurança;
e sua fortaleza.
Conhecemos meu jeito infantil;
e sua maneira de tratar-me. Somente sua.
Conhecemos minha fragilidade;
e sua segurança.
Conhecemos minha mudez arrogante;
e seu grito de alerta.
Não somos um só,
mas, nos refletimos.
Você reflete-me o que sou,
o que fui,
o que posso vir a ser.
Somos um grupo.
Um grupo,
enquanto capazes de,
diferencialmente,
sermos nós mesmos,
sempre juntos.
Salvador, 26 de novembro de 1995
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