Manifesto 3 - Contra o Número
Qualquer lugar
é destino
para quem não quer ficar.
Eu vou
porque estou cansado de esperar
nesta indiferença.
Alquimia de esperança
que vem da fé
que me conforma
e que adoça e amansa
a alma do guerreiro
dividida
entre a renúncia e a lança!...
Vou, porque não suporto
o hálito podre que exala
do respirar colectivo da Cidade
e do sonho frustrado
que a embala.
Vou, porque tudo é vulgaridade.
Vou, porque se eu protestar
será contra a Humanidade.
E ela é número
e ela é erro
em quantidade...
Ela é maioria
ela é a "Cidade"!...
em sua soberana fantasia.
E eu não suporto o desterro
de ser vivo em minoria...
Eu vou porque não quero ser número
à esquerda ou à direita
deste silencioso túmulo
colectivo, uniforme, inseguro.
De ferro frio, como o aço
da lança que eu não uso...
é destino
para quem não quer ficar.
Eu vou
porque estou cansado de esperar
nesta indiferença.
Alquimia de esperança
que vem da fé
que me conforma
e que adoça e amansa
a alma do guerreiro
dividida
entre a renúncia e a lança!...
Vou, porque não suporto
o hálito podre que exala
do respirar colectivo da Cidade
e do sonho frustrado
que a embala.
Vou, porque tudo é vulgaridade.
Vou, porque se eu protestar
será contra a Humanidade.
E ela é número
e ela é erro
em quantidade...
Ela é maioria
ela é a "Cidade"!...
em sua soberana fantasia.
E eu não suporto o desterro
de ser vivo em minoria...
Eu vou porque não quero ser número
à esquerda ou à direita
deste silencioso túmulo
colectivo, uniforme, inseguro.
De ferro frio, como o aço
da lança que eu não uso...
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