Dia
O relógio parou, imoral, agredindo e violentando a necessidade de um novo dia.
Peço outro sol, qualquer luz que traga delírio, gente nova, para habitar um mundo enredado por teias de aranha.
Um raio dourado, queimando a pele, ardendo nos couros, deixando um vermelho seguido por manchas.
A claridade chegando, chamando para a vida, jogando na cara a renovação.
Traiçoeiro dia, irônico que brinca com a ansiedade lançando promessas com ar descrente, falando com jeito de desmentido.
Peço outro sol, qualquer luz que traga delírio, gente nova, para habitar um mundo enredado por teias de aranha.
Um raio dourado, queimando a pele, ardendo nos couros, deixando um vermelho seguido por manchas.
A claridade chegando, chamando para a vida, jogando na cara a renovação.
Traiçoeiro dia, irônico que brinca com a ansiedade lançando promessas com ar descrente, falando com jeito de desmentido.
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