Martelo-Pilão
Malha, malhando,
malhando está,
o pilão não cessa,
não pode cessar.
Pão, pão,
martelo-pilão
Pão com pão
com fome é bom.
Motores, engrenagens,
correias, roldanas,
bancadas unidas
por eixos gerais.
Pão, pão,
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
Só param,
só cessam
quando convém
tocar
a sirene,
pela mão
do patrão.
Pão, pão,
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
Que apito estridente!
Estridente apito
no coração da gente
em cada um ecoou.
Pão, pão,
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
Malha, malhando,
malhando está.
Pesadas tonelagens
de milhões e milhares,
passando no malho,
que não cessa,
não pára,
não pode parar.
Pão, pão
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
(...)
In: FRYDMAN, Carlos. Os caminhos da memória. Apres. Carlos Burlamáqui Kopke. Il. João Suzuki. São Paulo: Fulgor, 1965
malhando está,
o pilão não cessa,
não pode cessar.
Pão, pão,
martelo-pilão
Pão com pão
com fome é bom.
Motores, engrenagens,
correias, roldanas,
bancadas unidas
por eixos gerais.
Pão, pão,
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
Só param,
só cessam
quando convém
tocar
a sirene,
pela mão
do patrão.
Pão, pão,
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
Que apito estridente!
Estridente apito
no coração da gente
em cada um ecoou.
Pão, pão,
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
Malha, malhando,
malhando está.
Pesadas tonelagens
de milhões e milhares,
passando no malho,
que não cessa,
não pára,
não pode parar.
Pão, pão
martelo-pilão.
Pão com pão
com fome é bom.
(...)
In: FRYDMAN, Carlos. Os caminhos da memória. Apres. Carlos Burlamáqui Kopke. Il. João Suzuki. São Paulo: Fulgor, 1965
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