Augusto de Campos
Augusto Luís Browne de Campos é um poeta, tradutor e ensaísta brasileiro. Estreou em 1951 com o livro "Rei Menos o Reino", quando ainda era estudante da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
1931-02-14 São Paulo, Brasil
14769
1
7
O Tygre
tyger! tyger! burning bright
in the forests of the night.
what immortal hand or eye
cd frame thy fearful symmetry?
tygre! tygre! brilho, brasa
que à furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
em que céu se foi forjar
o fogo do teu olhar?
em que asas veio a chamma?
que mão colheu essa flamma?
que força fez retorcer
em nervos todo o teu ser?
e o som do teu coração
de aço, que cor, que ação?
teu cérebro, quem o malha?
que martelo? que fornalha
o moldou? que mão, que garra
seu terror mortal amarra?
quando as lanças das estrelas
cortaram os céus, ao vê-las,
quem as fez sorriu talvez?
quem fez a ovelha te fez?
tyger! tyger! burning bright
in the forests of the night.
what immortal hand or eye
cd frame thy fearful symmetry?
tygre! tygre! brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
Publicado em O Tygre, de William Blake (1977).Tradução do poema The Tyger, da série Songs of Experience, do livro Songs of Innocence and Experience, de William Blake.
In: CAMPOS, Augusto de. Viva vaia: poesia, 1949/1979. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 221-229
in the forests of the night.
what immortal hand or eye
cd frame thy fearful symmetry?
tygre! tygre! brilho, brasa
que à furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
em que céu se foi forjar
o fogo do teu olhar?
em que asas veio a chamma?
que mão colheu essa flamma?
que força fez retorcer
em nervos todo o teu ser?
e o som do teu coração
de aço, que cor, que ação?
teu cérebro, quem o malha?
que martelo? que fornalha
o moldou? que mão, que garra
seu terror mortal amarra?
quando as lanças das estrelas
cortaram os céus, ao vê-las,
quem as fez sorriu talvez?
quem fez a ovelha te fez?
tyger! tyger! burning bright
in the forests of the night.
what immortal hand or eye
cd frame thy fearful symmetry?
tygre! tygre! brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
Publicado em O Tygre, de William Blake (1977).Tradução do poema The Tyger, da série Songs of Experience, do livro Songs of Innocence and Experience, de William Blake.
In: CAMPOS, Augusto de. Viva vaia: poesia, 1949/1979. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 221-229
1520
0
Mais como isto
Ver também