Ruy Cinatti
Ruy Cinatti Vaz Monteiro Gomes foi um poeta, antropólogo e agrónomo português.
1915-03-08 Londres
1986-10-12 Lisboa
36032
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Prémios e Movimentos
PEN Clube 1982Alguns Poemas
Biografia
Imagens
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Livros
Poeta e cientista português, nascido em Londres. Licenciado em Agrononomia, trabalhou vários anos como chefe dos Serviços de Agricultura do Governo de Timor (1951-1956), dedicando-se a estudos na área da Antropologia. A sua passagem pela Universidade de Oxford serve-lhe de pretexto para desenvolver o estudo do povo timorense. Faz juramentos de sangue com liurais timorenses e filma no território imagens hoje recolhidas na Cinemateca. Na área da literatura, destacou-se pela sua ligação à revista Cadernos de Poesia, de que foi co-fundador. A ele se deve, também, a revista Aventura, nos anos 40.
Publicou, entre outras obras, e para além de monografias sobre Timor, Ossobó (1936), Nós Não Somos Deste Mundo (1941), Anoitecendo a Vida Recomeça (1942), Poemas Escolhidos (1951), O Livro do Nómada Meu Amigo (1966, Prémio Antero de Quental), Sete Septetos (1967, Prémio Nacional de Poesia), Crónica Cabo-Verdeana (1967, sob o pseudónimo Júlio Celso Delgado), O Tédio Recompensado (1968), Borda d'Alma (1970), Uma Sequência Timorense (1970, Prémio Camilo Pessanha), Memória Descritiva (1971), Lembranças Para S. Tomé e Príncipe - 1972 (1972, publicado em 1979), Borda d'Alma (1973), Conversa de Rotina (1973), Os Poemas do Itinerário Angolano (1974), Cravo Singular (1974), Timor-Amor (1974), Paisagens Timorenses com Vultos (1974), O A Fazer-se, Faz-se (1976), Import-Export (1976), 56 Poemas (1981) e Manhã Imensa (1984), Ruy Cinatti (antologia de 1986), Obra Poética (1992), Corpo e Alma (1994), Tempo da Cidade (1996). Em 1997, foi publicado Um Cancioneiro Para Timor (datado de 1968).
No manifesto «A Poesia É Só Uma» demarca-se, quer do neo-simbolismo da Presença, quer do neo-realismo e do surrealismo, apresentando um «programa de autenticidade poética», nas palavras de Jorge de Sena.
Em 2000, publica-se Archeologia as Usum Animae