Sobre uma noite de chuva
A chuva banha a cidade tão depressa. Logo, os bairros são alagados e os buracos abrem -se de forma que dá até pra dizer que nunca foram fechados. E eu aqui, no conforto de casa, não sei por que diabos penso em você.
Ou, talvez saiba! Você me preencheu de amor tão depressa quanto as águas alagaram essas ruas. De modo semelhante, quando se foi, também abriu buracos que eu já julgava estarem fechados.
Há muitas possibilidades e - como uma boa pisciana - não me falta habilidade pra conjecturar. O fato é que mesmo com o número apagado e as notificações no mudo, eu ainda escuto aquela música... aquela que você disse que era pras noites de chuva.
Contudo, vou dormir rogando baixinho ao universo: tomara que não seja amor! Aquieta coração! É só um truque dessa bendita canção... É só uma fugaz sensação!
Ou, talvez saiba! Você me preencheu de amor tão depressa quanto as águas alagaram essas ruas. De modo semelhante, quando se foi, também abriu buracos que eu já julgava estarem fechados.
Há muitas possibilidades e - como uma boa pisciana - não me falta habilidade pra conjecturar. O fato é que mesmo com o número apagado e as notificações no mudo, eu ainda escuto aquela música... aquela que você disse que era pras noites de chuva.
Contudo, vou dormir rogando baixinho ao universo: tomara que não seja amor! Aquieta coração! É só um truque dessa bendita canção... É só uma fugaz sensação!
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