Frederico de Castro

Frederico de Castro

Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…

1961-06-20 Bolama
236398
6
35

Porto de abrigo



Condescendente o dia amara agora
Afogado numa imensa maresia estável
É simplesmente um presumível eco vadiando
Ao longo das margens deste rio indomável

E assim vai passando o tempo bolinando
Sobre o dorso de um silêncio instável
Como que ansiando pelos afagos e caricias
De uma onda dormitando ali tão afável

Frederico de Castro
142
0

Mais como isto



Prémios e Movimentos

PEN Clube 2013

Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores