FUTURO DO PRESENTE POESIA [MANOEL SERRÃO]
Haverás de ser do silêncio a gesta-carne, anima-espírito e inspiração.
Haverás de ser do silêncio a cria espontânea viva e terna criação, de ser pulso, impulso e pulsação.
Sim! Haverás de ser qualquer coisa que o seja nada, e tudo, quão de ser d’uma vez dor sem hesitação,
Ou quiçá coisa alguma sem retoque e correção.
Haverás de ser do belo o que se fez de súbito bela transpiração, um novo silêncio renascer infinito a cada nova leitura eterna sem duração.
Haverás de ser bela que se arrisca a perder-se o rumo, aonde quer que nos leve, esse será o lugar certo, profunda inundação.
Haverás de ser bela ao fim sempre o encontro e o reencontro do ser consigo na recriação.
Haverás de ser bela! A bela que se liberta na adeja do verbo falante, e toda é!
Haverás de ser plena da imaginação e para tudo, toda a ruptura com a horizontalidade do passado na construção.
Haverás de sê tu a bela do creador a creação aos joelhos do poeta criador na re-visitação
Do Deus inteiro polindo-te as palavras e repolindo-te nas letras o mais belo sonho...
Ó hás de saber que havendo, saibas a quem tu lês Nova Poesia!
Haverás de ser do silêncio a cria espontânea viva e terna criação, de ser pulso, impulso e pulsação.
Sim! Haverás de ser qualquer coisa que o seja nada, e tudo, quão de ser d’uma vez dor sem hesitação,
Ou quiçá coisa alguma sem retoque e correção.
Haverás de ser do belo o que se fez de súbito bela transpiração, um novo silêncio renascer infinito a cada nova leitura eterna sem duração.
Haverás de ser bela que se arrisca a perder-se o rumo, aonde quer que nos leve, esse será o lugar certo, profunda inundação.
Haverás de ser bela ao fim sempre o encontro e o reencontro do ser consigo na recriação.
Haverás de ser bela! A bela que se liberta na adeja do verbo falante, e toda é!
Haverás de ser plena da imaginação e para tudo, toda a ruptura com a horizontalidade do passado na construção.
Haverás de sê tu a bela do creador a creação aos joelhos do poeta criador na re-visitação
Do Deus inteiro polindo-te as palavras e repolindo-te nas letras o mais belo sonho...
Ó hás de saber que havendo, saibas a quem tu lês Nova Poesia!
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