Sereia
Na fonte encantada banhei-me ao luar,
do jeito que um dia nasci para o mundo.
Ali flutuei feito pluma a bailar,
repleta de sonhos igual vagabundo.
O tempo parou para ver o nadar,
da água em meu corpo em silêncio fecundo.
A espuma tão branca e tão cheia de ar,
morria e nascia em suspiro profundo.
De olhos fechados, em paz, sem escolta,
o tempo passando por sobre o farol,
trazendo no bolso as luzes do dia.
O vento soprou me trazendo de volta,
no instante certeiro em que um raio de sol,
na pele morena escreveu poesia.
do jeito que um dia nasci para o mundo.
Ali flutuei feito pluma a bailar,
repleta de sonhos igual vagabundo.
O tempo parou para ver o nadar,
da água em meu corpo em silêncio fecundo.
A espuma tão branca e tão cheia de ar,
morria e nascia em suspiro profundo.
De olhos fechados, em paz, sem escolta,
o tempo passando por sobre o farol,
trazendo no bolso as luzes do dia.
O vento soprou me trazendo de volta,
no instante certeiro em que um raio de sol,
na pele morena escreveu poesia.
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