EMILY CAMARGO DO NASCIMENTO
Fã de Edgar Allan Poe, escrevo contos de amor e suspense.
Tu
Tu, bebeste da fonte da vida,
te alegras
pois o sol raiou mais um dia;
Tu que devias sorrir,
pois da agua do existir
provaste mais uma vez,
se vês
tristonho.
Tu, que arquitetaste teus sonhos
tão calorosamente tal qual
Deus fez este mundo;
Tu, pareceu indiferente
no meio do caminho
pois desventuradas foram as escolhas.
Tu, fez-se forte novamente
e testaste concertar
tua existência aflita;
Tu, que estais calejado e choroso
e de bravura,
da maneira como foi moldado
seguiu.
Tu, que és soldado,
da terra que o gerou como filho;
Tu, que de mãe ou de pai foste tornado,
não mais pode agir
como ser fora de trilho.
Tu, Rebelde da causa e da nação,
firmaste em teu coração;
o propósito de ser feliz;
Tu, que firmaste raiz
ou que voa feito folha
levada pelo vento;
Tu, és de fato o mais atento
à crise dos anos que vem.
Tu, que somos nós
e que proclama a toda voz
os descalços da vida;
Tu, sabes e sentes
Que somos todos sementes
E que por amor a mãe terra
Somos destinados a germinar.