JANELA
JANELA
Hoje a manhã voltou mais lenta,
palidamente lenta e arrastada,
curando algo da insônia sedenta,
levando a leveza da noite passada,
a tarde se espreguiça em seu relento,
exibe seu brilho por todo o asfalto,
rouba do suspiro um lamento alto.
No balanço da cadeira percebo desatento.
o sol queima o sereno do último luar,
os sonhos todos que este embalou,
pergunta o poema: "onde brotar?"
ciumento do encanto que o sol desvelou.
Na calma onde a varanda me esconde,
lá ao longe vejo um sol que se impõe,
seu dourado em mim é quando e onde,
é tudo a que a beleza não se opõe.
Foi só outro dia vindo questionar
qualquer vazio, e foi-se embora,
deixando,serena,a poesia brotar
na simplicidade do que se ignora.
Sérgio Lemos
15/01/90
Hoje a manhã voltou mais lenta,
palidamente lenta e arrastada,
curando algo da insônia sedenta,
levando a leveza da noite passada,
a tarde se espreguiça em seu relento,
exibe seu brilho por todo o asfalto,
rouba do suspiro um lamento alto.
No balanço da cadeira percebo desatento.
o sol queima o sereno do último luar,
os sonhos todos que este embalou,
pergunta o poema: "onde brotar?"
ciumento do encanto que o sol desvelou.
Na calma onde a varanda me esconde,
lá ao longe vejo um sol que se impõe,
seu dourado em mim é quando e onde,
é tudo a que a beleza não se opõe.
Foi só outro dia vindo questionar
qualquer vazio, e foi-se embora,
deixando,serena,a poesia brotar
na simplicidade do que se ignora.
Sérgio Lemos
15/01/90
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joao_euzebio
Quando temos a visão daquilo que a natureza nos oferece é porque Deus se revelou diante de você nesta poesia que flui como a luz de cada amanhecer. muito bom meu amigo Parabéns
21/janeiro/2012
Luzia Magalhães Cardoso
Lindo o teu poema... A janela nos abre para tanto... Para o céu... Para o chão...
Beijos
Luzia
Beijos
Luzia
21/janeiro/2012