NO SILÊNCIO A POESIA GERMINA

Esta manhã andei folheando os
livros da vida

Suas folhas tinham-se tornado em
matizes coloridas

Com palavras que escolhi, cartas
do verão passado.



Olhei os poemas com letras
desbotadas

Removi pecados passados em um
texto amarelecido

Encontrei uma página em branco



Plantei os bulbos das palavras
que me veio em mente

Plantei algumas consoantes

Caprichei um pouco mais em um
quadro de vogais



Estou rodeada de fileiras de
canteiros

Os acentos com um ar aromatizado

Semeado para fazer um pequeno
recanto de lendas



Mais tarde preparou a praça de
pontuação

Uma fila de vírgulas, um pouco
de exclamações.

Uma saraivada de vários pontos e
perguntas



Eu coloquei o efeito estufa na
feira das Maiúsculas

Cobri parênteses com minúsculas

E cercado por caracteres, um tule
especial.



Enxuguei a papelada com estilo

Armazenado em um frasco de vidro
frágil inspiração

Fechou o livro na página e
tornou-se febril



No jardim das palavras, a disposição
chegou

Eu comecei plantando guardas not
books

No silêncio, os poemas podem germinar.
722
4

-
Sérgio Lemos
Caríssima "Rosa", que bom que você brotou neste site! Seu poema me deu vontade de pintar um quadro, folhear meus dias e tocar uma melodia "falando da vida em ré maior". Por favor, germine mais.
05/janeiro/2012
-
Regina Maria de Souza Moraes
Muito lindas as imagens que você criou dentro do seu poema. !!!
23/outubro/2011
MUITA SENSIBILIDADE E AUTENTICIDADE MISTIFICAM COM A BELEZA DO POEMA TRAZENDO EMOÇÃO E CARINHO.
18/outubro/2011
-
joao_euzebio
Que bom que voce chegou e espalhou esta poesias em nossas almas, pois acredite foi nas virgulas acentos e exclamações que eu me deparei com uma bela poesia... parabéns seja bem vinda.
12/outubro/2011
-
Rosangela_Colares
Queridos poetas, ainda estou aprendendo a manusear os recursos que o site oferece. Quero que saibam que estou feliz por esta aqui.

Abraço poético a todos
12/outubro/2011

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