Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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PERAÍ SEU MOÇO
Peraí, seu moço,
Que a festa vai ser boa.
Tem quentão, doces, fogueira
E uma bela duma broa.
Vai embora, não, que a Maria vai casar,
Mas só se o pai dela, matuto,
Conseguir o canalha pegar,
Pois esse lhe fez um insulto.
O tal do Mané, quer se mandar,
Pois já comeu o doce da mocinha
Muito antes de se casar,
O seu João não quer gracinha.
Com sua espingarda de dois canos,
Seu João foi buscar
O danado do Mané, soteropolitano,
Para com Maria se casar.
Então montou a festa,
Matou inté um leitão,
Fez canjica, arroz doce,
Arrumou o barracão.
Se não tiver sangue do cabrão,
A maria vai casar,
Já chegou até o padre
Que trouxe também o sacristão.
Que a festa vai ser boa.
Tem quentão, doces, fogueira
E uma bela duma broa.
Vai embora, não, que a Maria vai casar,
Mas só se o pai dela, matuto,
Conseguir o canalha pegar,
Pois esse lhe fez um insulto.
O tal do Mané, quer se mandar,
Pois já comeu o doce da mocinha
Muito antes de se casar,
O seu João não quer gracinha.
Com sua espingarda de dois canos,
Seu João foi buscar
O danado do Mané, soteropolitano,
Para com Maria se casar.
Então montou a festa,
Matou inté um leitão,
Fez canjica, arroz doce,
Arrumou o barracão.
Se não tiver sangue do cabrão,
A maria vai casar,
Já chegou até o padre
Que trouxe também o sacristão.
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