AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
193434
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Poema aos meus filhos André e Lisete
de sabe-los em mim
assim tão profundamente
possa a vida transigir
tudo aquilo a que não se consente
é que vivê-los é tanto
mesmo assim distante
que a razão dispara
quando o coração descansa
é que o amor encanta
as lonjura de quem ama
assim tão profundamente
possa a vida transigir
tudo aquilo a que não se consente
é que vivê-los é tanto
mesmo assim distante
que a razão dispara
quando o coração descansa
é que o amor encanta
as lonjura de quem ama
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