Vilma Oliveira
Meu nome é Vilma Oliveira, nasci em Campina Grande-PB. Moro atualmente na cidade do Salvador-BA. Gosto muito de Literatura de uma forma geral. Comecei a publicar meus escritos no ano de 2000.
1956-11-14 Salvador- BA
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AMENIDADES...
Meu olhar repousa vertiginoso
Sobre essa vidraça transparente
Observo lá fora... as flores sorriem
Conversam umas com as outras
Suas amenidades do dia-a-dia...
Trocam pétalas com suas cores
Vibrantes e suaves perfumes...
Acariciam a brisa ofegante
Traduzindo seu idioma mudo
Como se fossem espelhos do sol...
Imagino os rios cantando suas águas
Transbordando seu ritmo em cadência
Desaguando em imensas cachoeiras
Como se fossem orquestras do mar
Entoando uma serenata de amor perdido...
Flores e rios: sorrindo e cantando...
Eu e tu – chorando e amando...
Perdemos nosso rumo, nosso destino
Como se fôssemos loucos prisioneiros
Num mar revolto de ondas pavorosas
Jogamos nossas queixas e flutuamos...
Quem de nós despertou mais cedo?
Quem ouviu o cântico dos passarinhos?
Quem colheu a única rosa do jardim?
Onde deixamos nosso ar respirar livre?
Onde plantamos a semente do amor?
Onde a paciência teve seu lugar?
Fico a cogitar mil hipóteses incoerentes
Sinto-me levitar num tapete gigante...
Como a relva que cobre o pântano
Essa saudade disfarçada de indiferença
Envolve teu silêncio rastejando sóbrio
Num delírio febril de múltiplos ais...
Sobre essa vidraça transparente
Observo lá fora... as flores sorriem
Conversam umas com as outras
Suas amenidades do dia-a-dia...
Trocam pétalas com suas cores
Vibrantes e suaves perfumes...
Acariciam a brisa ofegante
Traduzindo seu idioma mudo
Como se fossem espelhos do sol...
Imagino os rios cantando suas águas
Transbordando seu ritmo em cadência
Desaguando em imensas cachoeiras
Como se fossem orquestras do mar
Entoando uma serenata de amor perdido...
Flores e rios: sorrindo e cantando...
Eu e tu – chorando e amando...
Perdemos nosso rumo, nosso destino
Como se fôssemos loucos prisioneiros
Num mar revolto de ondas pavorosas
Jogamos nossas queixas e flutuamos...
Quem de nós despertou mais cedo?
Quem ouviu o cântico dos passarinhos?
Quem colheu a única rosa do jardim?
Onde deixamos nosso ar respirar livre?
Onde plantamos a semente do amor?
Onde a paciência teve seu lugar?
Fico a cogitar mil hipóteses incoerentes
Sinto-me levitar num tapete gigante...
Como a relva que cobre o pântano
Essa saudade disfarçada de indiferença
Envolve teu silêncio rastejando sóbrio
Num delírio febril de múltiplos ais...
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