AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
201387
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Poeminha filosófico com travos de incoerência

A possibilidade de tudo
nunca é definida
não há tempo que lhe caiba
sob medida
o curso de sua hipótese
é só perspectiva
que enche o peito de uma paz
etérea e presumida

Para havê-la era preciso um futuro
que contivesse todos os tempos
e se contasse em passados
embrulhados em presentes

e coubesse no desconforto
de ser um tempo a desoras
e inventasse todas as razões
nos ombros largos da história.
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