AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
201387
10
30
Poeminha filosófico com travos de incoerência
A possibilidade de tudo
nunca é definida
não há tempo que lhe caiba
sob medida
o curso de sua hipótese
é só perspectiva
que enche o peito de uma paz
etérea e presumida
Para havê-la era preciso um futuro
que contivesse todos os tempos
e se contasse em passados
embrulhados em presentes
e coubesse no desconforto
de ser um tempo a desoras
e inventasse todas as razões
nos ombros largos da história.
nunca é definida
não há tempo que lhe caiba
sob medida
o curso de sua hipótese
é só perspectiva
que enche o peito de uma paz
etérea e presumida
Para havê-la era preciso um futuro
que contivesse todos os tempos
e se contasse em passados
embrulhados em presentes
e coubesse no desconforto
de ser um tempo a desoras
e inventasse todas as razões
nos ombros largos da história.
32
0
Mais como isto
Ver também