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Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente.
1965-05-01 Vitória, Porto
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Aqui nada há para ti
Uma ideia corriqueira numa corredeira,
Entre a inteira a verdadeira ideia de morrer agora
O instante de tempo entre o intento e o fato consumado
Vai um imenso instante onde nada existe
Senão a inata sobrevivência,
Que nos quebra,
O corpo desiste,
Tola ideia persiste.
A mente arrependida, dizendo
De si para si, aqui nada há para ti
A não ser dôr, vigilância e abuso,
Um controle escaleno, obtuso.
Tudo o que não sofrerias no chão,
Orientado para o intento, seu cão.
Iludes-te há já longo, oblongo.
Não há senão geometrias exóticas nessa ilusão
Tu, cão, que bem sabes que o fio é da navalha
A tralha tua, a rua nua e a espera curta, canalha.
Entre a inteira a verdadeira ideia de morrer agora
O instante de tempo entre o intento e o fato consumado
Vai um imenso instante onde nada existe
Senão a inata sobrevivência,
Que nos quebra,
O corpo desiste,
Tola ideia persiste.
A mente arrependida, dizendo
De si para si, aqui nada há para ti
A não ser dôr, vigilância e abuso,
Um controle escaleno, obtuso.
Tudo o que não sofrerias no chão,
Orientado para o intento, seu cão.
Iludes-te há já longo, oblongo.
Não há senão geometrias exóticas nessa ilusão
Tu, cão, que bem sabes que o fio é da navalha
A tralha tua, a rua nua e a espera curta, canalha.
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