Livros, apenas
Não desejo ver-te pelo ângulo de livros definhando nas prateleiras e nem na poeira enraizada nas mãos trêmulas.
Ainda não consigo ler-te!
O cheiro que traz vívida as lembranças de outrora. Pensamento enclausurado na ânsia do amargor.
Nas páginas folheadas, uma nova história. A mesma, a de sempre. Palavras que não descrevem a angústia indescritível. Nem Poe, Baudelaire, Neruda ou Shakespeare, meros apenas em sua própria arte, desdém dos sentimentos, apenas isto.
Não quero lembrar os momentos que apenas ficaram e fincaram. Nem ao menos sentir novamente o que já tomas demasiado e inexplicavelmente.
O toque é imortal e basta apenas enxergar o que os olhos jamais atingirão.
O caminhar das letras que se formam, na palavra ilegível que surge a cada delinear, no pulsar paulatinamente da carne que ouve Chopin, o mesmo, o de sempre, igual e diferente a cada noturno.
Não desejo ver-te! Não preciso lamentar-me!
Mas há pedaços em todos os cantos, em todos os contos, em todas as poesias, nas lágrimas de solidão e no coração dilacerado.
Ainda não consigo ler-te!
O cheiro que traz vívida as lembranças de outrora. Pensamento enclausurado na ânsia do amargor.
Nas páginas folheadas, uma nova história. A mesma, a de sempre. Palavras que não descrevem a angústia indescritível. Nem Poe, Baudelaire, Neruda ou Shakespeare, meros apenas em sua própria arte, desdém dos sentimentos, apenas isto.
Não quero lembrar os momentos que apenas ficaram e fincaram. Nem ao menos sentir novamente o que já tomas demasiado e inexplicavelmente.
O toque é imortal e basta apenas enxergar o que os olhos jamais atingirão.
O caminhar das letras que se formam, na palavra ilegível que surge a cada delinear, no pulsar paulatinamente da carne que ouve Chopin, o mesmo, o de sempre, igual e diferente a cada noturno.
Não desejo ver-te! Não preciso lamentar-me!
Mas há pedaços em todos os cantos, em todos os contos, em todas as poesias, nas lágrimas de solidão e no coração dilacerado.
108
0
Mais como isto
Ver também