Alma
De onde alma vieste?
Por onde não te busquei
Achara-te no caminho tão só
Quanto a mim encontrei
Perdida no mundo tão negro,
Criado em rica ilusão
Contida em tua pureza
Reprimida na tua emoção
Os ventos guiaram o tempo
Sem saber aonde irás
Remoendo os desalentos
Olhando os pobres mortais
Observa a tristeza,
da humana natureza voraz
No caos de sua insana ganância
Saciando seu egoísmo sagaz
Vestida com pés descalços
No silêncio da sensatez
Necessitas de um caminho claro,
Que a morte da virtude desfez
Donde alma achas-te,
Esse orbe querer habitar?
Onde rude costume cultivam,
Desprezando uma vida honrar.
Carregas uma esperança no peito
Que o desgosto não consegue despir
Herdas dos nobres espíritos
Esse jeito distinto a seguir
A Longa planície é árdua
A quem tenta os outros comprar
Quem sabe um pouco mais tenro
Aquele que deixa o coração lhe guiar
Já vistes o pôr do sol, no alto da montanha se abrir
Nos mares, a solidão sorrindo,
nos braços de quem se viu partir
Já viste a noite secar, na espera da consciência.
A amargura tendo filhos, em sua descendência
Viste portas de lares fechadas
Para vidas inteiras roubar
Ideias, frágeis de um novo rumo
Amante do tédio vulgar
Culpa em cada um é tida
Na Teima em desviar da estrada,
como se o torvo fosse conquista,
para uma alma desencontrada
A ermo, então, segues como arauto
Lendo o livro escrito a mão
Elevando os olhos ao alto
Aceitando a salvação
Recitando pelos lugares
Os versos escolhidos do não mentir
Alheio a gozos vulgares
Atento para chamada
Com olhos fitando ao subir.
niterói.rj | 2011
https://rinaldosanto.blogspot.com
Por onde não te busquei
Achara-te no caminho tão só
Quanto a mim encontrei
Perdida no mundo tão negro,
Criado em rica ilusão
Contida em tua pureza
Reprimida na tua emoção
Os ventos guiaram o tempo
Sem saber aonde irás
Remoendo os desalentos
Olhando os pobres mortais
Observa a tristeza,
da humana natureza voraz
No caos de sua insana ganância
Saciando seu egoísmo sagaz
Vestida com pés descalços
No silêncio da sensatez
Necessitas de um caminho claro,
Que a morte da virtude desfez
Donde alma achas-te,
Esse orbe querer habitar?
Onde rude costume cultivam,
Desprezando uma vida honrar.
Carregas uma esperança no peito
Que o desgosto não consegue despir
Herdas dos nobres espíritos
Esse jeito distinto a seguir
A Longa planície é árdua
A quem tenta os outros comprar
Quem sabe um pouco mais tenro
Aquele que deixa o coração lhe guiar
Já vistes o pôr do sol, no alto da montanha se abrir
Nos mares, a solidão sorrindo,
nos braços de quem se viu partir
Já viste a noite secar, na espera da consciência.
A amargura tendo filhos, em sua descendência
Viste portas de lares fechadas
Para vidas inteiras roubar
Ideias, frágeis de um novo rumo
Amante do tédio vulgar
Culpa em cada um é tida
Na Teima em desviar da estrada,
como se o torvo fosse conquista,
para uma alma desencontrada
A ermo, então, segues como arauto
Lendo o livro escrito a mão
Elevando os olhos ao alto
Aceitando a salvação
Recitando pelos lugares
Os versos escolhidos do não mentir
Alheio a gozos vulgares
Atento para chamada
Com olhos fitando ao subir.
niterói.rj | 2011
https://rinaldosanto.blogspot.com
75
0
Mais como isto
Ver também