Promessas de vitória pairavam no ar,
Planos traçados, sonhos a se concretizar.
Pedir sua mão em casamento, partir juntos, sem hesitar,
Em busca de um futuro a desbravar.
Mas o tempo revelou sombras no caminho,
Ela, distante, um vazio no carinho.
Desistir parecia a melhor trilha,
O amor desvanecendo, a esperança que vacila.
Persistir, ainda que em solidão,
Abandonar oportunidades, porém em vão.
Notícias cortantes, a partida iminente,
O adeus, um fardo pesado e latente.
Sonhos desfeitos, coração dilacerado,
Caminhos cruzados, destinos separados.
A mente turbulenta, visões e vozes a ecoar,
A solidão a me consumir, sem cessar.
A busca por respostas, um clamor ao além,
Silêncio como resposta, o vazio que me detém.
No pub solitário, a visão dolorosa se faz presente,
Seu sorriso agora para outro, um tormento latente.
A sensação de perda, a alma em agonia,
A vida desprovida de luz, uma melancolia.
A ilusão da invencibilidade desfeita pela realidade cruel,
A fragilidade humana exposta, em um duelo tão fiel.