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Poeta e antropólogo social.
Veio para Portugal em 1975, estudou em Lisboa onde se licenciou em Antropologia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e é professor de Antropologia Social na Universidade de Coimbra. Tem desenvolvido investigação sobre o exercício e as implicações públicas e forenses da psiquiatria. Trabalha actualmente sobre as relações entre arte, ciência e cognição.
Foi colaborador do suplemento juvenil do Diário de Notícias («DN Jovem»), onde têm sido revelados alguns nomes importantes da nova geração literária portuguesa. A sua descoberta como uma das mais importantes vozes poéticas da geração de 90 (tal como foi considerado pelo poeta e crítico Fernando Pinto do Amaral) deu-se no entanto a partir do exterior: tendo visto no jornal o anúncio do prestigiado prémio Aula de Poesía, em Barcelona, Luís Quintais enviou a concurso o original de A Imprecisa Melancolia, que arrebatou o prémio, tendo sido saudado pela crítica do país vizinho como obra de rara justeza poética.
A sua poesia constrói-se em torno da experiência comum, quotidiana, que o poema recupera para o extraordinário através do olhar e da construção vocabular: Luís Quintais parte do princípio, como diz uma outra ficcionista portuguesa contemporânea, de que «não há extraordinário, é o banal que está a mais no nosso olhar.» Poder-se-á considerar isso o olhar do antropólogo aplicado à poesia ou, como o próprio autor diz, a mera constatação de que «a simplicidade não implica vulgaridade, é quando falamos das nossas experiências, do nosso universo, por mais pequenino que ele seja, e o tornamos uma experiência solene, que as coisas se tornam mais singulares e nossas.
A partir daí, podemos ter influências seja de quem for que ganhamos originalidade.»Está representado em diversas antologias de poesia, encontrando-se traduzido em inglês, alemão, castelhano, francês e croata.
Veio para Portugal em 1975, estudou em Lisboa onde se licenciou em Antropologia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e é professor de Antropologia Social na Universidade de Coimbra. Tem desenvolvido investigação sobre o exercício e as implicações públicas e forenses da psiquiatria. Trabalha actualmente sobre as relações entre arte, ciência e cognição.
Foi colaborador do suplemento juvenil do Diário de Notícias («DN Jovem»), onde têm sido revelados alguns nomes importantes da nova geração literária portuguesa. A sua descoberta como uma das mais importantes vozes poéticas da geração de 90 (tal como foi considerado pelo poeta e crítico Fernando Pinto do Amaral) deu-se no entanto a partir do exterior: tendo visto no jornal o anúncio do prestigiado prémio Aula de Poesía, em Barcelona, Luís Quintais enviou a concurso o original de A Imprecisa Melancolia, que arrebatou o prémio, tendo sido saudado pela crítica do país vizinho como obra de rara justeza poética.
A sua poesia constrói-se em torno da experiência comum, quotidiana, que o poema recupera para o extraordinário através do olhar e da construção vocabular: Luís Quintais parte do princípio, como diz uma outra ficcionista portuguesa contemporânea, de que «não há extraordinário, é o banal que está a mais no nosso olhar.» Poder-se-á considerar isso o olhar do antropólogo aplicado à poesia ou, como o próprio autor diz, a mera constatação de que «a simplicidade não implica vulgaridade, é quando falamos das nossas experiências, do nosso universo, por mais pequenino que ele seja, e o tornamos uma experiência solene, que as coisas se tornam mais singulares e nossas.
A partir daí, podemos ter influências seja de quem for que ganhamos originalidade.»Está representado em diversas antologias de poesia, encontrando-se traduzido em inglês, alemão, castelhano, francês e croata.