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José Maria Cançado nasce em Belo Horizonte em 1952. Estuda em escolas primárias e depois no tradicional colégio Loyola. Em 1970, inicia o curso direito na Universidade Federal de Minas Gerais, mas é obrigado a interromper o curso quando é convocado para o serviço militar, em 1971. Meses antes havia sido preso em uma passeata estudantil contra a ditadura. No exército, sofre por não reprimir sua revolta diante de seus superiores. Quando é dispensado, abandona a faculdade e se muda para Niterói (RJ). Volta a Belo Horizonte em 74, e leciona no colégio Precursor.
Pouco depois vai para Goiânia (GO), também como professor, dessa vez do colégio Carlos Chagas. Em 77 vai para o Rio de Janeiro (RJ), onde trabalha na redação do Jornal do Brasil. Torna-se amigo do escritor Antônio Carlos Vilaça, que o considera “o maior crítico literário vivo do Brasil”.
Aos 27 anos é aprovado em outro vestibular, na Fafe-Bh, para jornalismo. E dessa época sua amizade com a escritora mineira Adélia Prado, a qual admirava muito.
De 1978 a 80 trabalha na Vega Editores, pela qual foi originalmente editado o seu livro sobre Proust, As Intermitências do Coração, editado em março de 83 pela editora Brasiliense.
Participa de vários comícios pelas Diretas Já em Belo Horizonte, sendo filmado em um deles, em 1984.
Em 1986, em São Paulo, se torna editor do Leia Livros, jornal literário que desfrutou de muito prestígio nessa época. Trabalha também na Folha de São Paulo, pela qual publica um grande número de artigos
De volta a BH, forma-se em jornalismo pela Fafe-BH. Pouco depois é aprovado em um terceiro vestibular, em filosofia.
Em setembro de 1989 viaja a trabalho para o Canadá e para Roma.
Em 11 de fevereiro de 1982, em viagem a São João del Rei com outros jornalistas, tem um enfarto violento, tendo que colocar cinco pontes de safena. Nessa época, seus médicos começaram a falar em transplante.
E Secretário de Cultura no governo de Patrus Ananias, seu amigo, na prefeitura de Belo Horizonte.
Em 1993, ganha a Bolsa Vitae, oferecida pelo Instituto Lampadia, para escrever uma biografia de Carlos Drummond de Andrade, a quem chama de “imbiografável” e “príncipe falhado da democracia do Brasil”. Sua obra é até hoje conhecida como a mais completa biografia do autor mineiro.
Em 1994, edita uma antologia poética, “50 poemas pré-60”, com Marcelo Dolabela.
Publica “Um Colégio nos Trópicos e se torna professor da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) em 1997.
Em 1999, viaja novamente a Roma, dessa vez pela PUC.
Em 2003, defende tese do livro “Memórias Videntes do Brasil”, sobre Pedro Nava. Viaja a Portugal para o Colóquio Internacional de Literatura e História, no Porto.
Em 11 de setembro de 2004 faz o transplante de coração. Escreve o livro “O Transplante é Um Baião de Dois”, ainda no leito da U.T.I.. Falece em julho de 2006, deixando quatro filhos.
No mesmo ano recebe, in memorian, recebe a Medalha Juscelino Kubitschek, em Diamantina.
Após sua morte, é homenageado na Feira do Livro de Minas Gerais de 2006, na Serraria Souza Pinto. O segundo andar da Livraria da Travessa de Belo Horizonte também recebeu o nome do escritor, em cerimonia que contou com a presença de Patrus Ananias, Walter Melo Miranda e Therezinha de Oliveira Cançado, mãe do escritor. A homenagem foi idealizada pelo professor e amigo Juarez Guimarães. O espaço promove saraus literários e está aberto a escritores, poetas e romancistas. Dessa forma, Zé Maria Cançado, o Zé Maria, continuará presente na vida cultural de BH.
Pouco depois vai para Goiânia (GO), também como professor, dessa vez do colégio Carlos Chagas. Em 77 vai para o Rio de Janeiro (RJ), onde trabalha na redação do Jornal do Brasil. Torna-se amigo do escritor Antônio Carlos Vilaça, que o considera “o maior crítico literário vivo do Brasil”.
Aos 27 anos é aprovado em outro vestibular, na Fafe-Bh, para jornalismo. E dessa época sua amizade com a escritora mineira Adélia Prado, a qual admirava muito.
De 1978 a 80 trabalha na Vega Editores, pela qual foi originalmente editado o seu livro sobre Proust, As Intermitências do Coração, editado em março de 83 pela editora Brasiliense.
Participa de vários comícios pelas Diretas Já em Belo Horizonte, sendo filmado em um deles, em 1984.
Em 1986, em São Paulo, se torna editor do Leia Livros, jornal literário que desfrutou de muito prestígio nessa época. Trabalha também na Folha de São Paulo, pela qual publica um grande número de artigos
De volta a BH, forma-se em jornalismo pela Fafe-BH. Pouco depois é aprovado em um terceiro vestibular, em filosofia.
Em setembro de 1989 viaja a trabalho para o Canadá e para Roma.
Em 11 de fevereiro de 1982, em viagem a São João del Rei com outros jornalistas, tem um enfarto violento, tendo que colocar cinco pontes de safena. Nessa época, seus médicos começaram a falar em transplante.
E Secretário de Cultura no governo de Patrus Ananias, seu amigo, na prefeitura de Belo Horizonte.
Em 1993, ganha a Bolsa Vitae, oferecida pelo Instituto Lampadia, para escrever uma biografia de Carlos Drummond de Andrade, a quem chama de “imbiografável” e “príncipe falhado da democracia do Brasil”. Sua obra é até hoje conhecida como a mais completa biografia do autor mineiro.
Em 1994, edita uma antologia poética, “50 poemas pré-60”, com Marcelo Dolabela.
Publica “Um Colégio nos Trópicos e se torna professor da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) em 1997.
Em 1999, viaja novamente a Roma, dessa vez pela PUC.
Em 2003, defende tese do livro “Memórias Videntes do Brasil”, sobre Pedro Nava. Viaja a Portugal para o Colóquio Internacional de Literatura e História, no Porto.
Em 11 de setembro de 2004 faz o transplante de coração. Escreve o livro “O Transplante é Um Baião de Dois”, ainda no leito da U.T.I.. Falece em julho de 2006, deixando quatro filhos.
No mesmo ano recebe, in memorian, recebe a Medalha Juscelino Kubitschek, em Diamantina.
Após sua morte, é homenageado na Feira do Livro de Minas Gerais de 2006, na Serraria Souza Pinto. O segundo andar da Livraria da Travessa de Belo Horizonte também recebeu o nome do escritor, em cerimonia que contou com a presença de Patrus Ananias, Walter Melo Miranda e Therezinha de Oliveira Cançado, mãe do escritor. A homenagem foi idealizada pelo professor e amigo Juarez Guimarães. O espaço promove saraus literários e está aberto a escritores, poetas e romancistas. Dessa forma, Zé Maria Cançado, o Zé Maria, continuará presente na vida cultural de BH.