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Jogral português de meados do século XIII que esteve durante algum tempo ao serviço do trovador João Garcia de Guilhade. Passou pelas cortes de D. Afonso III, em Portugal, e de Afonso X, em Castela, onde se relacionou com vários trovadores aí estabelecidos.
Deixou-nos dezoito composições: duas cantigas de amor, sete cantigas de amigo, uma cantiga de escárnio e oito tenções. Lourenço ambicionava ser trovador, tal como muitos outros jograis, e por isso não foi poupado às críticas por parte dos outros trovadores, que o acusaram de incompetente e incapaz. Faltavam-lhe, no entanto, alguns dos requintes e das subtilezas polémicas e satíricas empregues pelos seus difamadores, o que muito contribuiu para a falta de brilho das suas composições