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O trabalho mais conhecido de Inger Christensen é o poema-em-série/livroAlfabeto, de 1981, em que a poeta usa as letras do alfabeto de A a N, e a chamada seqüência de Fibonacci, para conduzir um dos belos poemas daquela década. Esta prática a encaixava na gaveta da "poesia experimental", ainda que as constrições formais de Christensen funcionem de forma bastante diferente do que vemos nos poetas dos grupos OuLiPo e L=A=N=G=U=A=G=E. Vale dizer que seu último trabalho importante foi um ciclo de sonetos.
Infelizmente, o Brasil segue faminto por poetas traduzidos. Não se trata sequer dos poetas mais "obscuros", mesmo em seus países de origem, como Pierre Albert-Birot, Umberto Saba ou Jack Spicer. O país passa ao largo até mesmo do que no mundo poderia ser chamado de "estrelato da poesia", com aqueles nomes mais famosos e conhecidos. Mesmo poetas como Czeslaw Milosz, Derek Walcott e Joseph Brodsky, que foram "estrelas" da poesia do pós-guerra, não têm volumes expressivos de poemas traduzidos no Brasil, com as exceções de pequenos livros e estudos, publicados por editoras universitárias. Hoje em dia, poetas contemporâneos muito conhecidos, como o estadunidense John Ashbery, o russo Yevgeny Yevtushenko ou o esloveno Tomaž Šalamun, continuam inéditos ou pouquíssimo divulgados no Brasil.