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Harry Martinson nasceu a 6 de maio de 1904, em Jämshög, uma localidade do Sul da Suécia. Quando o pai morreu, Harry contava apenas seis anos de idade; sua mãe partiu para os Estados Unidos e entregou o menino para um orfanato.
Adotado reiteradas vezes desde então, sua fuga definitiva se deu aos catorze anos a bordo de um navio a vapor, onde trabalhou em funções diversas: de grumete a maquinista naval. Nesse período esteve em várias partes do mundo. O regresso ao país natal se deu depois de contrair tuberculose, agravada sobretudo pelo constante manuseio do carvão.
Em terra, casou-se com Moa Martinson, uma viúva e mãe de três filhos, e cerca de quinze anos mais velha.
No ano do casamento, em 1929, publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas intitulada Spökskepp. Esta obra suscitou alguma atenção por parte da crítica, que acolheu ainda melhor o aparecimento de Nomad em 1931.
Por essa altura juntou-se ao movimento literário Fem Unga, classificado como vitalista-primitivista. Em 1939 as tropas soviéticas invadiram o território finlandês, na chamada Guerra do Inverno e Martinson achou por bem alistar-se no Corpo Voluntário Sueco para defender a soberania daquele país; as vivências desse período foram registradas em Verklighet Till Döds, de 1940.
Em 1945 publicou Passad (Ventos Alísios), uma viagem espiritual dedicada ao companheirismo e, em 1948, foi a vez de Vägen Till Klockrike (Passagem Para Klockrike), romance que descreve as vagabundagens de Bolle, um homem lúcido e individualista.
No ano de 1949 tornou-se no primeiro autodidata oriundo do proletariado a ser eleito membro da Real Academia Sueca e, em 1954, recebeu um doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Gotenburgo.
Em 1956 publicou Aniara, um poema épico que profetizava a evacuação do planeta Terra, tornada inabitável.
Em 1974, foi galardoado com o Prêmio Nobel de Literatura.
Adotado reiteradas vezes desde então, sua fuga definitiva se deu aos catorze anos a bordo de um navio a vapor, onde trabalhou em funções diversas: de grumete a maquinista naval. Nesse período esteve em várias partes do mundo. O regresso ao país natal se deu depois de contrair tuberculose, agravada sobretudo pelo constante manuseio do carvão.
Em terra, casou-se com Moa Martinson, uma viúva e mãe de três filhos, e cerca de quinze anos mais velha.
No ano do casamento, em 1929, publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas intitulada Spökskepp. Esta obra suscitou alguma atenção por parte da crítica, que acolheu ainda melhor o aparecimento de Nomad em 1931.
Por essa altura juntou-se ao movimento literário Fem Unga, classificado como vitalista-primitivista. Em 1939 as tropas soviéticas invadiram o território finlandês, na chamada Guerra do Inverno e Martinson achou por bem alistar-se no Corpo Voluntário Sueco para defender a soberania daquele país; as vivências desse período foram registradas em Verklighet Till Döds, de 1940.
Em 1945 publicou Passad (Ventos Alísios), uma viagem espiritual dedicada ao companheirismo e, em 1948, foi a vez de Vägen Till Klockrike (Passagem Para Klockrike), romance que descreve as vagabundagens de Bolle, um homem lúcido e individualista.
No ano de 1949 tornou-se no primeiro autodidata oriundo do proletariado a ser eleito membro da Real Academia Sueca e, em 1954, recebeu um doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Gotenburgo.
Em 1956 publicou Aniara, um poema épico que profetizava a evacuação do planeta Terra, tornada inabitável.
Em 1974, foi galardoado com o Prêmio Nobel de Literatura.