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Trovador português, provavelmente natural da Guarda. Ocupou cargos importantes na corte, tendo sido privado, secretário e um dos testamenteiros do rei D. Dinis e, posteriormente, valido de D. Afonso IV.
Dele se conservam 26 cantigas de escárnio e maldizer, para além de seis cantigas de amor e uma de amigo, sendo as suas sátiras notáveis. Foi um dos grandes cultores do verso heptassílabo, de tradição popular, e um dos últimos trovadores. Sabe-se que em 1347 ainda estava vivo. Instituiu, em 1342, uma capela no mosteiro de São Vicente de Fora (Lisboa).Trovador das cortes de D. Dinis e D. Afonso IV, situa-se cronologicamente entre os derradeiros cultores da arte de trovar, a julgar pela data provável da sua morte. Grande poeta satírico, autor de escabrosos versos contra os alcoviteiros e os incestuosos, passando pelos homossexuais («Alvar Rodriguiz dá preço de esforço» e «Em tal perfia qual eu nunca vi»), compôs também cantigas de amigo e de amor. Escrivão régio pelo menos desde 1299, criado e vassalo do rei, eichão e escanção-mor, a sua importância na corte vai aumentando até à morte de D. Dinis, em 1325, tendo mesmo, a partir de 1314, assinado muitos documentos em nome do rei. Foi depois conselheiro de D. Afonso IV e seu procurador em questões de política ibérica.