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Dantas Motta foi um poeta mineiro, nascido em Carvalhos, na época município de Aiuruoca, a 22 de março de 1913. Cuidasse o Brasil melhor de sua tradição poética, seu centanério teria sido celebrado, como o de Vinícius de Moraes. Admirado por Mario de Andrade e Carlos Drummond de Andrade, o autor de Elegias do País das Gerais (1961) e da Primeira Epístola de Jm. Jzé. da Sva. Xer. -- o Tiradentes -- aos Ladrões Ricos (1967) ainda não encontrou a atenção que merece. Dono de um vocabulário preciso na terra dos bacharéis da vaguidão, há muito ensinamento possível em sua poesia para os autores de hoje. Possuiu ainda uma metafísica bastante telúrica e cheia de implicações políticas, sem descambar para o beato ou o panfletário. Recuperar sua poesia para os leitores de hoje é trabalho de urgência. Sua poesia completa foi reunida em 1988, em uma coedição da José Olympio com o Instituto Nacional do Livro. Sua obscuridade talvez se explique em parte pela década de sua estreia em livro, os anos 40, década que a crítica colocou sob suspeita por visões herdadas dos poetas da década de 50, que colocaram seus antecessores todos sob a aba do Grupo de 45, quando a década, como qualquer outra, foi mais plural e complexa que isso. Publicou ainda Planície dos mortos (1945), Anjo de capote (1954) e Epístola do São Francisco (1955). Dantas Motta morreu em 1974.
--- Ricardo Domeneck
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que porcaria de sait
26/março/2012