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Poeta. Filha de Jaime Cortesão, viveu grande parte da vida no estrangeiro acompanhando seu pai no exílio, primeiro em Paris (1927), depois em Madrid e, por fim, no Rio de Janeiro, onde conheceu o poeta Murilo Mendes com quem veio a casar-se em 1947.
Entre 1952 e 1956 viajou pela Europa acompanhando o marido em missões culturais de difusão da literatura brasileira. Em 1957 fixaram-se em Roma, onde, durante 18 anos, a sua casa se tornou lugar de referência para escritores e artistas plásticos.
Foi amiga de Albert Camus, René Char, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Luciana Stegagno Picchio, Sophia de Mello Breyner e Maria Helena Vieira da Silva, entre outros.
O seu livro de estreia Dançado Destino, foi Prémio Fábio Prado de Poesia. Traduziu Murder in the Cathedral , de T. S. Eliot, A Midsummer Night's Dream, de Shakespeare, e Calígula, de Albert Camus. Publicou também traduções do italiano e poemas em revistas e antologias no Brasil e na Itália.
Maria da Saudade Cortesão Mendes, poeta e tradutora de obras estrangeiras para a língua portuguesa.
Portuguesa de nascimento, Maria da Saudade passou grande parte da vida no Exterior. Com o agravamento da II Guerra Mundial, seu pai, o dramaturgo, poeta e historiador Jaime Cortesão, opositor do ditador Salazar, transferiu-se para o Rio de Janeiro com a família, após passar por Paris e Madrid.
No Brasil, Maria da Saudade conheceu Murilo Mendes, com quem casou-se em 1947. Acompanhando o marido em missões de difusão da literatura brasileira, a poeta viajou pela Europa de 1952 a 1956. No ano seguinte, o casal fixou residência em Roma. Conviveu com Albert Camus, René Char, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, entre outros.
Depois de ficar viúva, em 1975, radicou-se em Lisboa, onde continuou suas atividades e começou novos projetos, com ajuda de amigos do marido, o museu de arte de Murilo Mendes e a sua cátedra.
Seu livro de estreia, Dançado Destino, recebeu o Prêmio Fábio Prado de Poesia. Entre as obras que traduziu estão Murder in the Cathedral, de Eliot, A Midsummer Nights Dream, de Shakespeare, e Calígula, de Albert Camus.
Maria da Saudade Cortesão Mendes morreu na quinta-feira, 25 de novembro de 2010, aos 97 anos, em Lisboa, Portugal. Ela era viúva do poeta brasileiro Murilo Mendes e irmã da ambientalista Judith Cortesão (falecida em 2007).
À Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Maria da Saudade doou parte do acervo de Murilo Mendes.
Entre 1952 e 1956 viajou pela Europa acompanhando o marido em missões culturais de difusão da literatura brasileira. Em 1957 fixaram-se em Roma, onde, durante 18 anos, a sua casa se tornou lugar de referência para escritores e artistas plásticos.
Foi amiga de Albert Camus, René Char, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Luciana Stegagno Picchio, Sophia de Mello Breyner e Maria Helena Vieira da Silva, entre outros.
O seu livro de estreia Dançado Destino, foi Prémio Fábio Prado de Poesia. Traduziu Murder in the Cathedral , de T. S. Eliot, A Midsummer Night's Dream, de Shakespeare, e Calígula, de Albert Camus. Publicou também traduções do italiano e poemas em revistas e antologias no Brasil e na Itália.
Maria da Saudade Cortesão Mendes, poeta e tradutora de obras estrangeiras para a língua portuguesa.
Portuguesa de nascimento, Maria da Saudade passou grande parte da vida no Exterior. Com o agravamento da II Guerra Mundial, seu pai, o dramaturgo, poeta e historiador Jaime Cortesão, opositor do ditador Salazar, transferiu-se para o Rio de Janeiro com a família, após passar por Paris e Madrid.
No Brasil, Maria da Saudade conheceu Murilo Mendes, com quem casou-se em 1947. Acompanhando o marido em missões de difusão da literatura brasileira, a poeta viajou pela Europa de 1952 a 1956. No ano seguinte, o casal fixou residência em Roma. Conviveu com Albert Camus, René Char, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, entre outros.
Depois de ficar viúva, em 1975, radicou-se em Lisboa, onde continuou suas atividades e começou novos projetos, com ajuda de amigos do marido, o museu de arte de Murilo Mendes e a sua cátedra.
Seu livro de estreia, Dançado Destino, recebeu o Prêmio Fábio Prado de Poesia. Entre as obras que traduziu estão Murder in the Cathedral, de Eliot, A Midsummer Nights Dream, de Shakespeare, e Calígula, de Albert Camus.
Maria da Saudade Cortesão Mendes morreu na quinta-feira, 25 de novembro de 2010, aos 97 anos, em Lisboa, Portugal. Ela era viúva do poeta brasileiro Murilo Mendes e irmã da ambientalista Judith Cortesão (falecida em 2007).
À Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Maria da Saudade doou parte do acervo de Murilo Mendes.