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Poeta português palaciano. Conservam-se algumas composições suas no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Fez parte da corte do rei D. Afonso V, tendo ocupado o cargo de contador, na Guarda. Celebrizou-se pela cantiga «Partindo-se» ou «Senhora, partem tão tristes», de carácter amoroso, e por uma glosa das Coplas de Mingo Revulgo, «Adonde tienes las mientes». A sua produção estendeu-se também a outros temas, como a presença portuguesa no norte de África ou questões morais relacionadas com o desprezo pela vida na corte, mais tarde retomado por Sá de Miranda. É notável a perfeição formal e a riqueza estilística de que deu provas noutros poemas também reunidos no Cancioneiro Geral, entre eles, «Mafoma, primo, senhor», «O gosto que me falece» e «Porque sempre em vos servir».
Notável poeta da corte de D. Afonso V, corte que cedo trocou pela vida agrícola na Beira. Foi contador na Guarda e escreveu a mais bela poesia elegíaca de todo o Cancioneiro, a celebrada e muito decorada «Cantiga sua partindo-se» («Senhora partem tão tristes...»). Longe da corte, dedica-se a outro género: escreve críticas acerbas à vida palaciana, mormente numa corrosiva carta em verso ao «veador da Moeda de Lisboa», que termina com o famoso desabafo «... por não ser cortesão / fugirei daqui té Roma», precursor de outro não menos célebre escrito por Sá de Miranda, «homem de um só parecer... de antes quebrar que torcer...» Crê-se não haver parentesco entre este e outros Castel-Branco, homens da corte e também poetas do Cancioneiro. São eles: D. Gonçalo de Castel-Branco e seu filho D. Martinho de Castel-Branco. O pai esteve com D. Afonso V na batalha de Toro em 1476 e foi vedor da Fazenda. O filho viria a herdar este cargo no reinado de D. João II. Do pai ficou no Cancioneiro apenas uma copla, do filho há duas intervenções em «torneios» poéticos. Temos ainda Rui Gonçalves de Castel-Branco (autor de várias composições satíricas com certa profundidade), Diogo de Melo de Castel-Branco (uma só composição) e João de Castel-Branco (uma só composição).
Notável poeta da corte de D. Afonso V, corte que cedo trocou pela vida agrícola na Beira. Foi contador na Guarda e escreveu a mais bela poesia elegíaca de todo o Cancioneiro, a celebrada e muito decorada «Cantiga sua partindo-se» («Senhora partem tão tristes...»). Longe da corte, dedica-se a outro género: escreve críticas acerbas à vida palaciana, mormente numa corrosiva carta em verso ao «veador da Moeda de Lisboa», que termina com o famoso desabafo «... por não ser cortesão / fugirei daqui té Roma», precursor de outro não menos célebre escrito por Sá de Miranda, «homem de um só parecer... de antes quebrar que torcer...» Crê-se não haver parentesco entre este e outros Castel-Branco, homens da corte e também poetas do Cancioneiro. São eles: D. Gonçalo de Castel-Branco e seu filho D. Martinho de Castel-Branco. O pai esteve com D. Afonso V na batalha de Toro em 1476 e foi vedor da Fazenda. O filho viria a herdar este cargo no reinado de D. João II. Do pai ficou no Cancioneiro apenas uma copla, do filho há duas intervenções em «torneios» poéticos. Temos ainda Rui Gonçalves de Castel-Branco (autor de várias composições satíricas com certa profundidade), Diogo de Melo de Castel-Branco (uma só composição) e João de Castel-Branco (uma só composição).
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Artur
Qual foi a data em que essa postagem foi feita
26/agosto/2021