António Feijó

António Feijó

António de Castro Feijó foi um poeta e diplomata português. Como poeta, António Feijó é habitualmente ligado ao Parnasianismo e o final da sua obra tende a um certo tom fúnebre.

1859-06-01 Ponte de Lima
1917-06-20 Estocolmo
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Prémios e Movimentos

Parnasianismo

Alguns Poemas

António Feijó (1859-1917) foi um poeta e diplomata português. António Joaquim de Castro Feijó nasceu em Ponte de Lima em 1859. Estudou Direito em Coimbra terminando o curso em 1883, ingressando na carreira diplomática. Exerceu cargos de início no Brasil (consulados de Pernambuco e Rio Grande do Sul) e, mais tarde, a partir de 1895, na Suécia, bem como na Noruega e Dinamarca. Na Escandinávia, ficará aliás colocado até morrer em Estocolmo no ano de 1917. Casou em 1900 com Mercedes Joana Leuwem. Como poeta, António Feijó é habitualmente ligado ao Parnasianismo. Principais obras: Transfigurações, 1862 Líricas e Bucólicas, 1884 Cancioneiro Chinês, 1890 Ilha dos Amores, 1897 Bailatas, 1907 Sol de Inverno, 1922 Novas Bailatas, 1926 Poeta e diplomata português. Formou-se em Direito em Coimbra, tendo exercido a advocacia por um breve período de tempo e seguido depois a carreira diplomática. Foi cônsul no Brasil (1886) e, até à data da sua morte, ministro de Portugal na Suécia, onde veio também a casar. Poeta ligado ao parnasianismo, é considerado o representante português, por excelência, deste movimento estético. Destacou-se pela sua destreza formal, recorrendo aos mais variados tipos de verso, e por um certo exotismo, patente, por exemplo, na adaptação de poemas chineses em Cancioneiro Chinês (1890). Os seus temas estão frequentemente ligados a um certo desencanto, a um sentimento de decadência e mágoa (também devido ao afastamento de Portugal), e ainda de pessimismo. Ao tema recorrente da morte associa um ideal de beleza fria e mórbida. O seu estilo contido e requintado, reflectindo, apesar da sua temática obsessiva, um distanciamente aristocrático, coloca-o num lugar singular da poesia do seu tempo. Estreou-se com Transfigurações (1882), publicando ainda Líricas e Opulentas (1884), À Janela do Ocidente (1885), Ilha dos Amores (1897) e Bailatas (1907). Postumamente, foram editados Sol de Inverno (1922), Novas Bailatas (1926), Sol de Inverno Seguido de Vinte Poesias Inéditas (1981). Saíram, em 1940, as Poesias Completas de António Feijó.
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