Soneto
Olhando a vastidão do céu, eu, desde jovem,
Admiro do Universo os mistérios profundos,
E desejo saber por que milhões de mundos
Sustentam-se no espaço e em órbitas se movem...
Com a Ciência examino os teoremas rotundos
Que os sábios, através dos séculos, promovem,
E não vejo quaisquer resoluções que provem
Os Planetas e o Sol de onde são oriundos...
Procuro e não encontro em toda a Astronomia,
Nas leis fundamentais dos grandes Galileus,
Onde acaba o Universo e o Cosmo principia...
E creio, concluindo os pensamentos meus,
Que, embora contrariando a vã Cosmogonia,
— Não há fim nem começo — em tudo existe Deus...
Admiro do Universo os mistérios profundos,
E desejo saber por que milhões de mundos
Sustentam-se no espaço e em órbitas se movem...
Com a Ciência examino os teoremas rotundos
Que os sábios, através dos séculos, promovem,
E não vejo quaisquer resoluções que provem
Os Planetas e o Sol de onde são oriundos...
Procuro e não encontro em toda a Astronomia,
Nas leis fundamentais dos grandes Galileus,
Onde acaba o Universo e o Cosmo principia...
E creio, concluindo os pensamentos meus,
Que, embora contrariando a vã Cosmogonia,
— Não há fim nem começo — em tudo existe Deus...
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