Sextina da Véspera
Um pensamento parte
Confluente da tarde,
— Banho de ouro em que a Rosa
Abre um ventre divino
À cadência amorosa
Do tempo e do destino.
Um só — tempo e destino,
Ambos em toda a parte:
Noite inquieta, amorosa
Manhã, morosa tarde...
Tempo — sono divino!
Destino — sonho... Rosa!
Sonho da tarde — Rosa!
Não lhe diz o destino
O que o tempo, divino,
Esquece em toda a parte;
Só lhe murmura a tarde
A delícia amorosa...
Vibra a luz amorosa,
Anima, aviva a Rosa,
— Excelência da tarde,
Surpresa do destino,
Em que ventura é parte
Sem o tempo — divino.
Tarde — rubor divino!
A luz tomba amorosa,
Toda se dá, se parte,
Esplendor cor-de-rosa...
Idéia do destino
Em que se perde a tarde!
Confluente da tarde,
— Banho de ouro em que a Rosa
Abre um ventre divino
À cadência amorosa
Do tempo e do destino.
Um só — tempo e destino,
Ambos em toda a parte:
Noite inquieta, amorosa
Manhã, morosa tarde...
Tempo — sono divino!
Destino — sonho... Rosa!
Sonho da tarde — Rosa!
Não lhe diz o destino
O que o tempo, divino,
Esquece em toda a parte;
Só lhe murmura a tarde
A delícia amorosa...
Vibra a luz amorosa,
Anima, aviva a Rosa,
— Excelência da tarde,
Surpresa do destino,
Em que ventura é parte
Sem o tempo — divino.
Tarde — rubor divino!
A luz tomba amorosa,
Toda se dá, se parte,
Esplendor cor-de-rosa...
Idéia do destino
Em que se perde a tarde!
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