A El-Rei Nosso Senhor e Protetor

Essa de Jove parto mais que humano,
Palas douta, Tritônia belicosa
Ao arnês militar, a toga honrada
Antepõe por obséquio o Lusitano.

As armas que lhe foram timbre ufano,
Pelas Letras demite vangloriosa;
De que nome maior nas letras goza,
Pelo Rei Luso, Jove Soberano.

Estes dos Renascidos luzimentos,
Por quanto gira o Sol e o pólo abarca,
De glória para o Rei são instrumentos:

Que a Fênix superando as leis da Parca
Tanto são para as letras, os aumentos
Quanto são os pregões para o Monarca.

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