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Corrompe-te um vício de humanidade.

Se teu verso repousar na pedra,
Na cúpula do tempo ressoar,
Gradua-lhe o tom de eternidade,
Em poeira de renúncia.

Se de humano o vício suplantares,
Implanta essa avareza
no gesto sem afago e cruel,
pois é necessário roubar ao convívio,
todo o traço de intimidade.

Hostil já não reputes
o veio corrosivo da cal,
no ardor de seu repouso sobre a pele.

A indolência da bondade
faz tombar as lágrimas,
úteis à higiene de teu rosto.

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