Trovas
Amigos, quantos tiveres,
Um por um te deixarão,
Quando já não dispuseres
De dinheiro ou posição...
Se alguém se julga perfeito,
A razão disso adivinho:
Em si não busca o defeito
Que descobre no vizinho.
Do bem por ti desejado
Não corras muito na pista:
Na vida, o mais apressado
Nem sempre é o que mais conquista
És pobre? Sofres? Paciência,
Põe no lábio um riso franco:
Na roleta da existência
Há muito número em branco...
É pela dor procedida
Do tombo que se levou,
Que pode ser bem medida
A altura a que se chegou.
Um por um te deixarão,
Quando já não dispuseres
De dinheiro ou posição...
Se alguém se julga perfeito,
A razão disso adivinho:
Em si não busca o defeito
Que descobre no vizinho.
Do bem por ti desejado
Não corras muito na pista:
Na vida, o mais apressado
Nem sempre é o que mais conquista
És pobre? Sofres? Paciência,
Põe no lábio um riso franco:
Na roleta da existência
Há muito número em branco...
É pela dor procedida
Do tombo que se levou,
Que pode ser bem medida
A altura a que se chegou.
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