4 - IV (Marte e Vênus)

doce amiga, apenas sou o aedo
que ignorando que as coisas eram incertas
e que a própria incerteza é mãe da vida,
te procurou como procura um asceta
sua verdade boiando além das mãos pendidas.
te possuí como se tem a um segredo
e depois de o sabermos sabemos não sabê-lo.

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