ladainha para alberto da cunha melo
para a alma do poeta que se foi
eu rogo ao poema que componha o silêncio
para a alma do sertanejo que se foi
eu rogo ao poema que se empalhe em chuva
para a alma da criança que se foi
eu rogo ao poema que confeite a vida
para a alma da negra que se foi
eu rogo ao poema que se emplume em pássaro
para a alma do pobre que se foi
eu rogo ao poema que petrifique o pão
para a alma do revolucionário que se foi
eu rogo ao poema que ampute o sonho
para a alma do músico que se foi
eu rogo ao poema que dedilhe o chão
para a alma do filho que se foi
eu rogo ao poema que psicografe a falta
para a alma do palhaço que se foi
eu rogo ao poema que reinvente a cor
para alma da mulher que se foi
eu rogo ao poema que alcance as asas
para a alma do poema que se foi
eu rogo à poesia que borde os sentidos
para a alma do verso que se foi
eu rogo à palavra que se parta em várias
para a alma da palavra que se foi
eu rogo ao poeta que se ajoelhe e crie
eu rogo ao poema que componha o silêncio
para a alma do sertanejo que se foi
eu rogo ao poema que se empalhe em chuva
para a alma da criança que se foi
eu rogo ao poema que confeite a vida
para a alma da negra que se foi
eu rogo ao poema que se emplume em pássaro
para a alma do pobre que se foi
eu rogo ao poema que petrifique o pão
para a alma do revolucionário que se foi
eu rogo ao poema que ampute o sonho
para a alma do músico que se foi
eu rogo ao poema que dedilhe o chão
para a alma do filho que se foi
eu rogo ao poema que psicografe a falta
para a alma do palhaço que se foi
eu rogo ao poema que reinvente a cor
para alma da mulher que se foi
eu rogo ao poema que alcance as asas
para a alma do poema que se foi
eu rogo à poesia que borde os sentidos
para a alma do verso que se foi
eu rogo à palavra que se parta em várias
para a alma da palavra que se foi
eu rogo ao poeta que se ajoelhe e crie
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