ANTERIOR À CARNE
Eis o passe-vite: um Deus trabalha em ti,
ilegalmente. Não se deslinda o que o atrai
às junções, a ideia fixa, mas o teu corpo
é o seu placebo, o seu sistema de radares.
Que guerra o move, exterior ao monte de feno
onde dormitas? Que afago atraiu o abelhão
que flamejou num intenso negrume a mão?
E porquê esta, inocente, que nunca depenou
perdiz? Fala-se do Tempo, um crânio
que se locomove a vapor
contra a evidência galopante das imagens.
O abismo alça-se, dentro,
anterior à carne. Fuck!
ilegalmente. Não se deslinda o que o atrai
às junções, a ideia fixa, mas o teu corpo
é o seu placebo, o seu sistema de radares.
Que guerra o move, exterior ao monte de feno
onde dormitas? Que afago atraiu o abelhão
que flamejou num intenso negrume a mão?
E porquê esta, inocente, que nunca depenou
perdiz? Fala-se do Tempo, um crânio
que se locomove a vapor
contra a evidência galopante das imagens.
O abismo alça-se, dentro,
anterior à carne. Fuck!
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