Maldita
A uma fidalga egoísta
Passas... E, ao ver-te, a multidão murmura,Numa febril agitação: - "É ela!Como é divina! E que ideal canduraO seu olhar dulcíssimo revela!...
E dizem outros: - "Haverá donzelaQue seja assim tão divinal e pura,Ou que tenha - tão simples e singela! -O mesmo encanto e a mesma formosura?!"
Todos te exalçam, meu amor... Entanto,Ninguém dirá que te maldigo tantoE que no peito, infelizmente, encerro
O desespero atroz de um desvairadoQue luta, em vão, aflito e apaixonado,Para vencer teu coração de ferro!
Passas... E, ao ver-te, a multidão murmura,Numa febril agitação: - "É ela!Como é divina! E que ideal canduraO seu olhar dulcíssimo revela!...
E dizem outros: - "Haverá donzelaQue seja assim tão divinal e pura,Ou que tenha - tão simples e singela! -O mesmo encanto e a mesma formosura?!"
Todos te exalçam, meu amor... Entanto,Ninguém dirá que te maldigo tantoE que no peito, infelizmente, encerro
O desespero atroz de um desvairadoQue luta, em vão, aflito e apaixonado,Para vencer teu coração de ferro!
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