Mário de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade foi um poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta brasileiro. Ele foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922.
1893-10-09 São Paulo, Brasil
1945-02-25 São Paulo, São Paulo, Brasil
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A Serra do Rola-Moça
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não...
Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
O noivo com a noiva dele
Cada qual no seu cavalo.
Antes que chegasse a noite
Se lembraram de voltar.
Disseram adeus pra todos
E se puserem de novo
Pelos atalhos da serra
Cada qual no seu cavalo.
Os dois estavam felizes,
Na altura tudo era paz.
Pelos caminhos estreitos
Ele na frente, ela atrás.
E riam. Como eles riam!
Riam até sem razão.
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.
As tribos rubras da tarde
Rapidamente fugiam
E apressadas se escondiam
Lá embaixo nos socavões,
Temendo a noite que vinha.
Porém os dois continuavam
Cada qual no seu cavalo,
E riam. Como eles riam!
E os risos também casavam
Com as risadas dos cascalhos,
Que pulando levianinhos
Da vereda se soltavam,
Buscando o despenhadeiro.
Ali, Fortuna inviolável!
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
Precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte,
Na altura tudo era paz ...
Chicoteado o seu cavalo,
No vão do despenhadeiro
O noivo se despenhou.
E a Serra do Rola-Moça
Rola-Moça se chamou.
Não tinha esse nome não...
Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
O noivo com a noiva dele
Cada qual no seu cavalo.
Antes que chegasse a noite
Se lembraram de voltar.
Disseram adeus pra todos
E se puserem de novo
Pelos atalhos da serra
Cada qual no seu cavalo.
Os dois estavam felizes,
Na altura tudo era paz.
Pelos caminhos estreitos
Ele na frente, ela atrás.
E riam. Como eles riam!
Riam até sem razão.
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.
As tribos rubras da tarde
Rapidamente fugiam
E apressadas se escondiam
Lá embaixo nos socavões,
Temendo a noite que vinha.
Porém os dois continuavam
Cada qual no seu cavalo,
E riam. Como eles riam!
E os risos também casavam
Com as risadas dos cascalhos,
Que pulando levianinhos
Da vereda se soltavam,
Buscando o despenhadeiro.
Ali, Fortuna inviolável!
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
Precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte,
Na altura tudo era paz ...
Chicoteado o seu cavalo,
No vão do despenhadeiro
O noivo se despenhou.
E a Serra do Rola-Moça
Rola-Moça se chamou.
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Priscila
Gente tenho que fazer un texto narrativo,com esse texto,seis pode me ajuda,tem que ser o mesmo título só que um texto diferente
04/setembro/2024
Eu kakakakakka
N entendi
28/maio/2024
kairon
ditei esse poema para minha amada, e ela quase chorou, mas pelos cavalos...
27/abril/2022
Cilene
Esse poema fez parte de um dos livros de português da minha infância. Agora, passados 60 anos, lembrei dele e fui pesquisar. Não me lembrava que era do Mário de Andrade. Ah! Que saudade! Quanta coisa boa naqueles livros da infância!
18/fevereiro/2022
Paula
Entendi nada
13/setembro/2021
haroldo vaz
que peninha..
13/setembro/2021
gabriel
eeebbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que legaul
25/agosto/2021
Nádia Regina
Uns dos primeiros poemas que li e aprendi a fazer a interpretação de texto na escola. Depois desse nunca mais deixei de amar a leitura!
Boas lembranças!
Boas lembranças!
18/agosto/2021
Rita Martarelli
AHH que lindo poema
23/setembro/2020
SLA
KKKKKK DAORA
23/setembro/2020
Rita Martelini
Martinho da Vila musicou este poema. Ficou lindo demais! https://www.youtube.com/watch?v=HGPGhPlQbNE&t=0s&list=LLedTVIpfLtSFU9zfJnOCRnw&index=5 :)
09/junho/2018