Sérgio Gonçalves de Sousa
Poeta, autor da Coleção: "Todos os Amores", volumes 1 e 2 estão disponíveis para Kindle na Amazon.
1966-11-29 São Paulo
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LUA DO AMOR DIVINO
Gosto de escalar montanhas, de ficar mais perto da lua, do amor divino,
Procuro encontrar um motivo para cada nova escalada e ali me deleitar
Entre o silêncio e a respiração contida, entre gaivotas, águias e feridas.
Diversas culturas, diferentes relevos, sempre mantenho a cabeça vazia
Como se nada mais existisse entre o céu e o precipício, só o bem-estar
De proporcionar paz de espírito, de meditar, orar, amar, perdoar e viver.
Quem dera o tivesse sempre como ofício, como o vício que não faz mal,
Mas, tudo ficou lá embaixo, aguardando pacientemente pela minha volta,
Feito a mão que não solta do pai, por sentir medo, por querer aconchego.
Tenho apego por coisas, pessoas que conquistei, os caminhos que trilhei
E sempre retorno como quem revê o velho mestre e, que volta a aprender,
Sem saber se a lição de ontem servirá, se quem aprendeu agora ensinará.
Eis que a vida, que não gera vidas, fez outra vida se tornar melhor e vibra,
Porque encontrou um sentido, porque encontrou o amigo e o amor brotou
E agora quem plantou um sorriso, beija a flor, escreve umas histórias, crê.
Procuro encontrar um motivo para cada nova escalada e ali me deleitar
Entre o silêncio e a respiração contida, entre gaivotas, águias e feridas.
Diversas culturas, diferentes relevos, sempre mantenho a cabeça vazia
Como se nada mais existisse entre o céu e o precipício, só o bem-estar
De proporcionar paz de espírito, de meditar, orar, amar, perdoar e viver.
Quem dera o tivesse sempre como ofício, como o vício que não faz mal,
Mas, tudo ficou lá embaixo, aguardando pacientemente pela minha volta,
Feito a mão que não solta do pai, por sentir medo, por querer aconchego.
Tenho apego por coisas, pessoas que conquistei, os caminhos que trilhei
E sempre retorno como quem revê o velho mestre e, que volta a aprender,
Sem saber se a lição de ontem servirá, se quem aprendeu agora ensinará.
Eis que a vida, que não gera vidas, fez outra vida se tornar melhor e vibra,
Porque encontrou um sentido, porque encontrou o amigo e o amor brotou
E agora quem plantou um sorriso, beija a flor, escreve umas histórias, crê.
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